1 de out. de 2013

Releituras

Com três horas em média de engarrafamento para ir e vir do trabalho, é normal passear pelas estações do rádio. Hoje larguei a Bandnews e me aventurei nas rádios de músicas. Em meia hora eu já tinha retornado o dial. Não dá. Grandes canções devem ser sempre relembradas!!!


1. Perfeição
Original: Legião Urbana
Releitura: Jota Quest

Gosto da voz do Flausino, mas nunca vai sobrepor a gravação original. A releitura, em 2012,  valeu para relembrar versos maravilhosos da composição de Renato Russo de 1993, gravado no álbum Descobrimento do Brasil. Uma prova de que em 19 anos, nada mudou na política brasileira.

"Venha! Meu coração está com pressa. Quando a esperança está dispersa. Só a verdade me liberta. Chega de maldade e ilusão.
Venha! O amor tem sempre a porta aberta. E vem chegando a primavera. Nosso futuro recomeça."

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2. Como é grande o meu amor por você
Original: Roberto Carlos
Releitura: David Moraes

Eu adoro as músicas do Roberto, desde que não sejam cantadas por ele. David Moraes poderia até cantar Naldo. Com aquele sex appeal todo, quem iria prestar atenção na música...

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3. Trocando em miúdos
Original: Chico Buarque
Releitura: Oswaldo Montenegro

Em 1993, Oswaldo gravou o álbum Seu Francisco, com releituras de Chico Buarque. Todo ele é um espetáculo, mas a música em questão tem todo aquele teor dramático das dores de cotovelo. 

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4. Eu gosto é de mulher
Original: Ultraje à rigor
Releitura: Ana Carolina

Eu diria que além de divertida, é um verdadeiro combate ao preconceito.

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5. Chão de giz
Original: Zé Ramalho
Releitura: Elba Ramalho

Está tudo em casa... a versão original é de Zé em 1978, mas minha primeira lembrança é sempre na voz de Elba.

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6. Sonífera ilha
Original: Titãs
Releitura: Adriana Calcanhoto

A cadência de Adriana faz uma releitura completamente diferente da original. A ficha demora a cair e a primeira coisa que passa pela cabeça é: já ouvi essa música em algum lugar. Linda!

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7. O mundo é um moinho
Original: Cartola
Releitura: Cazuza

Reza a lenda que Cartola escreveu a música para sua filha que se tornou prostituta. Cazuza transmite muito sofrimento à canção.

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8. Como nossos pais
Original: Elis Regina
Releitura: Pedro Mariano / Maria Rita

Música de Belchior, foi eternizada na voz de Elis Regina em gravação de 1976. Em 2012, sua filha Maria Rita regravou um álbum completo com músicas interpretadas pela mãe, chamado Redescobrir. Pedro Mariano em 2005 já havia feito o mesmo em seu álbum ao vivo. Amo as quatro versões, até mesmo a do Belchior.

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9. Xote das menninas
Original: Gonzagão
Releitura: Marisa Monte

Marisa Monte em 1989, em seu primeiro álbum, regravou Xote das Meninas, clássico do Grande Gonzaga. Grande releitura!!!! 

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10. Conto de Areia
Original: Clara Nunes
Releitura: Mariene de Castro

Mariene é a nova grande voz do samba e Clara Nunes transmite aquela saudade enorme. Combinação perfeita.


29 de set. de 2013

Imagens

Eu sempre gostei muito de imagens, começando pelas coleções do meu pai, onde passava horas virando as páginas, principalmente daquelas de geografia e mitologia grega, passando pelas figurinhas e papéis de carta, pelo cinema e locadora até minha parada na fotografia, agora mais participativa que coadjuvante.

Comprei a câmera DSRL, mas é óbvio que o equipamento só tira a foto, mas para fazer a foto, há necessidade de técnica e de colocar em prática aquilo que Ansel Adams demonstra em uma frase:
“You don't make a photograph just with a camera. You bring to the act of photography all the pictures you have seen, the books you have read, the music you have heard, the people you have loved.”
Então, comecei a fazer uns cursinhos, ler mais sobre o assunto e me envolver mais, afinal eu leio demais, ouço muita música, assisto muuuuitos filmes e viajo tanto quanto minha conta bancária e meus dias de férias permitem. Quanto ao amor romântico... vamos deixar esse assunto de fora, porque sou meio estável.

Nosso docente é um cara "light" e de uma forma sútil, foi passando os detalhes para montagem do quebra-cabeças, sem imposição de agenda relacionada ao tema do curso. Logo, passamos pelos temas retrato, eventos e fotojornalismo sem sentir. Na aula prática desse fim de semana, tivemos uma pauta relacionada à iniciação sobre fotojornalismo com foco em escrever uma história através de imagens. A base para o trabalho era colocar as informações necessárias nas fotos daquilo que pretendíamos expressar (lembrei da técnica de planejamento 5W2H* muito utilizada na rotina do meu trabalho administrativo). Tarefa difícil, para quem queria só colocar a sensibilidade para trabalhar. Lá vai o esboço da "matéria" (prova definitiva de que eu nasci para a Contabilidade e não para a Comunicação).

* A ferramenta 5W2H é  muito utilizada para planejamento e organização de projetos. O título vem da inicial em inglês das atividades: What (o que), Who (quem), When (quando), Where (onde), Why (por que), How (como) e How Much (quanto).

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Parque Madureira, mais uma opção de lazer



Não é só de samba que vive Madureira, bairro da Zona Norte da capital do Rio de Janeiro, há um ano, em 23 de junho de 2012, foi inaugurado o terceiro maior parque da cidade, ficando atrás somente do Aterro do Flamengo (1965) e a Quinta da Boa Vista (1930). Logo, pela cronologia, teremos que esperar mais trinta anos para que haja novo projeto para os cidadãos cariocas. 

O parque foi concebido como "área verde", mas há espanto em notar que o verde se limita às áreas gramadas, alguns jardins e palmeiras, que definitivamente não cresceram ali, o conceito de ecologia está mais voltado para a sustentabilidade, com a utilização de água das chuvas e economia de energia elétrica. Sem dúvida, os moradores da redondeza foram os mais beneficiados, já que a área de quase 100 mil metros quadrados conta com estrutura para a prática de esportes, como ciclovia, quadras de volei e futebol, além de quadra de areia, academias e uma grande área para a prática de skate e espaço cultural para shows, eventos e exposições. Na primeira fase, 900 famílias que ocupavam a área chamada de Favela Vila das Torres foram removidas na sistemática de indenizações ou habitações alternativas, criada pela Prefeitura para fins de continuidade do Projeto Rio Olímpico.

Nesse último sábado, primeiros dias da primavera com ares de verão, crianças se refrescavam no setor do jardim botânico, marmanjos se divertiam na quadra bem cuidada de grama sintética, os skatistas praticavam suas manobras,  pimpolhos curtiam os parquinhos... o local conta com quiosques organizados, limpos e com preços justos, além de banheiros e segurança da guarda municipal. 

A partir das 17:00, o programa Samba Amigo do Parque, normalmente leva nomes do samba carioca à Praça do Samba, com patrocínio da Riotur e Rádio Globo. Nesse sábado, o palco contou com a presença de Paulinho Mocidade. Na semana anterior, telões foram instalados para a transmissão do Rock in Rio. O parque já contou com projetos culturais como o Criolice, Red Bull Music Academy, apresentação de peças infantis, espetáculos de dança e eventos esportivos. Para acompanhar a agenda do parque, é só curtir a página oficial no Facebook/Parque Madureira.

Cabe ressaltar, que o local é público e gratuito, mas as regras de convivência determinadas no Decreto Municipal nr. 35.953/2012 devem ser respeitadas tanto pelos funcionários do parque quanto pelos usuários. Uma turma do curso de fotografia do Senac, em sua aula prática,  teve problemas com "supostos" funcionários, que sem identificação oficial, quiseram arbitrariamente impedir a continuidade da aula, alegando que não tinham autorização para tal. O referido decreto indica a necessidade de autorização apenas para fotografias e filmagens para fins publicitários e comerciais.

O Parque de Madureira, definitivamente, pode ser elencado no rol dos lugares a visitar na cidade do Rio de Janeiro.


4 de mai. de 2013

Eu adoro, eu me amarro...


Em 1973, Marvin Gaye esbanjava sensualidade nas rádios com "Let's get it on" , o cessar fogo no Vietnã foi decretado, Pinochet deu um jeito de acabar com Allende, morreu Picasso e eu nasci.

Em 1973, não havia o Bonde das Maravilhas com o Quadradinho de 4 e sim Raul Seixas, preferindo ser uma metamorfose ambulante, do que ter a velha opinião formada sobre tudo. Médici era então o Presidente da República e a ditadura estava há dez anos nas cabeças. Seria tão ruim assim? Duvido que teríamos na TV aberta quatro bundas para cima, fazendo prova do apelido "carinhoso" dado atualmente às mulheres: cachorras. Bem... em 1973, só tínhamos a TV aberta e nesse ano a principal estréia foi o Fantástico e o O Bem Amado, primeira novela em cores que  já tinha como personagem principal, um político corrupto. Em quarenta anos nada mudou, visto José Genoíno cantando "daqui não saio, daqui ninguém me tira" e Lula "I don't know nothing".

Cinco anos antes, em 1968, um bando de enlouquecidas, resolvem queimar os sutiãs em praça pública, protestando contra um concurso de Miss América, entendendo que esse tipo de evento tratava a mulher como objeto e tinha objetivo de exploração comercial da beleza. Beleza!!! Mas não era mais bonito que as bundas pra cima das senhoritas vulgares do tal Quadradinho de 4? Era então o início da luta feminina por direitos iguais. Esqueceram de comentar na tal convenção sobre obrigações iguais. Quarenta anos depois, estamos nós, carregando o mundo nas costas, com jornada tripla: no trabalho, em casa e devendo no fim do dia ainda estar cheirosinhas, gostosinhas e abarrotadas de libido, mesmo  depois de dezoito horas do dia aturando  o trânsito, o chefe, a pós graduação, o inglês, os filhos, a academia e o maridão deitadão no sofá vendo a Patrícia Poeta, provavelmente para garantir a punh... Não era muito mais fácil ficar só com a jornada de casa, depender financeiramente da criatura e se sujeitar a alguns chifres? Aff... Aposto que ia sobrar tempo para a depilação... 

Voltando à cronologia. Em 1977, através de uma emenda constitucional, o divórcio é instituído do Brasil e assim garantimos o direito de nos livrar dos malas, mas carregamos o preconceito por mais uns vinte anos. Mais um pouquinho à frente,  as coisas foram evoluindo e resolveram dar um fim ao governo militar e instituir a democracia, através de um movimento chamado Diretas Já e advinha quem eram os cabeças desse movimento? Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio, Orestes Quercia, Roberto Freire, Eduardo Suplicy, Leonel Brizola e ainda a maior galera da classe artística, todos voltando do exílio... Os caras  eram idealistas, democratas e lutavam por um Brasil melhor e como isso foi parar do jeito que está? Como diria meu filho: "alguém está fazendo isso errado". E eu, com dez anos, acompanhando pela TV Tancredo Neves, a grande esperança, morrer antes da posse, nos deixando José Sarney como herança, que depois da Presidência, tomou o Senado por uma eternidade, além do Estado do Maranhão. Mas aí eu estaria pulando trinta anos e temos que falar sobre a década de oitenta e noventa.

Entre 1984 e 1987, eu estudava em um colégio de freiras, onde apesar de odiar as aulas de religião e ter que cantar o hino nacional todas as sextas, cumpria tais obrigações, porque é assim que tem que ser. Afinal, a vida está aí cheia de normas e regras e nem adianta se revoltar, porque elas chegam na forma de contas a pagar. Mas nessa época, a preocupação era só com as provas, com o bate papo no pátio da escola, com quem iria se apaixonar platonicamente, com as festinhas americanas no fim de semana e em pegar o longplay com os colegas para gravar na fita cassete e perder um tempão rebobinando até a música que queria escutar. Nesse momento eu paro e dou uma salva de palmas à evolução, que nos proporciona o MP3, mas mantendo meu protesto pela falta de incentivo à cultura, pois sou muito à favor do arquivo pago para download aos moldes do iTunes. Todo mundo estaria feliz, pagando um preço justo pelo entrenimento. Bom pra nós e para a música.

Em 1985, o último grande festival da música popular brasileira, chamado de Festival dos Festivais, colocou no pódio Escrito nas Estrelas pela voz agudérrima da Tetê Espíndola, que nunca mais ouvi cantar. E foi aí que me apaixonei pelo Oswaldo Montenegro que concorria com O Condor. E há quem odeie o Oswaldo... mas vou fazer mais um comparativo: agora é o Naldo, tomando seu whisky ou água de coco, cheio de tesão e cada vez querendo mais. Tesão sempre existiu, mas era tudo muito mais emocionante e emocional.

Em 1986, meu presente de amigo oculto foi o LP Cabeça Dinossauro, do Titãs, com ênfase na faixa Bichos Escrotos que quase furou. Pensa bem, os caras estavam prevendo o futuro. (Vão se fuder!/Porque aqui/Na face da terra/Só bicho escroto/É que vai ter - preciso falar de novo sobre o Quadradinho de 4?). No ano anterior, tinha sido Legião Urbana furando a faixa Será e no ano posterior Finis Africae, com sua Armadilha. Em 1987, dando adeus ao primeiro grau, foi a vez de cair nas graças da música americana, descobrindo U2, Simple Minds, New Order, INXS e vidrada na MTV que colocava o Gun's and Roses a cada dez minutos com o Axl Rose lindo e magro e Jon Bon Jovi sem botox. Adoooooro!!!!

Hoje eu sou uma mãe super neurótica, levo e pego meu filho de quinze anos nas festas, monitoro os passos pelo celular, morro de medo de sequestro relâmpago, roubo de órgãos e de que se meta com drogas. Passei a adolescência inteira sem que me oferecessem um cigarro de maconha. Em novembro de 1987, tinha acabado de completar 14 anos e fui ao show do Sting no Maracanã com uma galera gigantesca e dormimos no corredor do prédio do primo de um dos meninos do grupo para não voltar para casa de madrugada, enquanto minha mãe dormia tranquilamente em casa. Os termos "bala-perdida", "arrastão", "bandidos armados até os dentes", foram aparecer só uma década mais tarde. Entre 1987 e 1988, fomos aos shows do New Order e The Cure no Maracanãzinho e aos eventos Alternativa Nativa, patrocinados pela saudosa Mesbla, que juntava duas ou mais bandas nacionais na mesma noite. Em 1989, foi a vez de Rod Stewart na Praça da Apoteose e em 1990, o Hollywood Rock com seu pacotão de atrações internacionais (fomos no dia do Marillion). Em 1992 fomos no dia do Barão, Skid Row e Extreme, que quase colocou o povo enlouquecido cantando seu único single de sucesso: "More than words". Foi somente esse ano que comecei a trabalhar e fazer faculdade. Não sei como minha mãe, viúva pensionista da merreca do INSS e professora de New Iguaçu, conseguia bancar a mim e minha irmã nesse batidão de eventos. Ahhh, lembro sim, não existia carteirinha de meia entrada e os preços eram super acessíveis. Para levar meu filho ao Rock in Rio ano passado, tive que parcelar os ingressos em seis vezes.

Entre 1992 e 1996, fazia faculdade, tomava chopp depois da aula e saía toda sexta, sábado e domingo. Essa foi a fase da house music e boates e também dos carnavais em Salvador. Muita diversão, pouquíssima bebida. Saíamos sem preocupação com a Lei Seca. Éramos mais responsáveis. Casei e no fim de 1997 nasceu meu filhote. Passei a trabalhar demais, principalmente depois do divórcio em 1999. Nesses últimos quinze anos, parece que pisquei e tudo ficou estranho e não consigo seguir uma ordem para os fatos. Tenho a impressão que a caixa de pandora rachou e por uma fresta as coisas ruins foram saindo e contaminando tudo: violência, corrupção, falta de fé e de amor ao próximo, o acesso às drogas, homofobia,  intolerância e o Quadradinho de 4.

Saudades de 1973...

Começo aqui a campanha contra a divulgação desse tipo de música e comportamento. Desligue a TV, troque a estação da rádio, não abra os links do Youtube, não permita que toque nem em festinha com a velha desculpa: "o ritmo é bom". Leia um livro, assista um filme, faça uma caminhada, alimente sua alma...

Para ilustrar, segue um vídeo com a autêntica homenagem às mulheres - Todas elas juntas numa só.







E um outro com a prova de que a mulher sempre é linda e não precisa ser vulgar, mesmo com as pernoconas de fora. É uma questão de comportamento.







30 de mar. de 2013

Flores do Deserto

Muitos questinoram: o que ela foi fazer no deserto? Ainda mais sozinha... Bem, as fotos dizem por si. O deserto mais árido do mundo guarda admiráveis surpresas. Há lugares que não chove nunca e quando chove a média é de 1mm  ao ano. Imagina... Se levarmos em consideração que uma chuva de 10mm inunda bairros do Rio de Janeiro em uma hora...
Eu não tive a sorte de visualizar o deserto florido pós inverno de 2011, o que foi considerado um fenômeno excepcional.
 
 
f/13 - 1/160s - Iso 100 - 200mm

 
f/7.1 - 1/400s - Iso 100 - 185mm

 

f/5 - 1/320s - Iso 100 - 85mm

 
f/5 - 1/1250s - Iso 100 - 80mm

 
f/5.6 - 1/320s - Iso 100 - 140mm

 
f/5 - 1/500s - Iso 100 - 70mm


 
f/4 - 1/1000s - Iso 100 - 28mm

 
f/7.1 - 1/500s - Iso 100 - 185mm

 

f/5.6 - 1/640s - Iso 100

 

f/8 - 1/320s - Iso 100 - 28mm

 
f/6.3 - 1/1250s - Iso 100 - 28mm

 

f/5.6 - 1/800 s - Iso 100 - 50mm

 

27 de mar. de 2013

Worldwide Photo Walk 2012


O que é o Worldwide Photo Walk?
 


O Worldwide Photo Walk 2012 – caminhada fotográfica mundial – é uma iniciativa da responsabilidade de Scott Kelby, presidente da Associação Nacional (Americana) de Profissionais de Photoshop (NAPP) e autor de livros best-sellers nas áreas da informática e tecnologia e é já considerado o maior evento mundial da história da Fotografia no âmbito da fotografia social.
O objetivo é reunir entusiastas da fotografia, fotógrafos profissionais ou amadores para

passear, tirar fotografias e trocar experiências / conhecimentos sobre fotografia.
 
Em 2012, o encontro começou na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro, passando pelo Castelo, Lapa, Catedral Metropolitana e finalizando no Paço e Praça XV. Foi nesse encontro, que foi despertada a minha curiosidade sobre a photo-street (apesar de não ter se tornado uma "especialidade").
 
Para visitar o site oficial do Worldwide Photo Walk, clique aqui.
 
f/6.3 - 1/200s - Iso 400
 
 
f/5.6 - 1/160s - Iso 200
 
f/5.6 - 1/250s - Iso 200


 
Montada no Microsoft ICE
 
 
 
 
 
 

Fotografia

 

Fotografia (do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", pincel"") ou γραφη grafê, e significa "desenhar" com luz e contraste.
 
 
 
 
Eu lembro que, quando muito criança, meu pai tinha uma máquina toda estilosa, cromada e envolta em uma capa de couro, que depois de um tempo virou um dos meus brinquedos preferidos. Ainda que nunca tivesse filme, eu sempre me sentia a "profissa" ao colocar meu olho no visor e mirar para um cena qualquer. O tempo passou e eu cresci. Segui os caminhos do meu pai, não para a fotografia, mas para a contabilidade, fiz faculdade de Ciências Contábeis, depois pós graduação em Direito Tributário e MBA em Gestão Tributária e a fotografia ficou apenas como um meio de registrar eventos.  Antes da era digital, quando meu filho nasceu em 1997, comprei uma Canon EOS Rebel, que nunca usei fora do modo automático. Em 2002 comprei minha primeira câmera digital, uma "saboneteira" da Kodak com 3.2 de resolução e zero de zoom ótico. Conforme o tempo foi passando, consegui atualizar as "saboneteiras" até chegar à uma compacta melhorzinha: uma P100 da Nikon, que sempre me deixou frustrada pela opacidade das cores.
 
Em 2012, trabalhando como uma transloucada, com o nível de stress nas alturas, comprei minha primeira DSRL de segunda mão, uma Canon D50 e fui fazer um cursinho básico para deixar de usá-la somente no modo "verdinho". Depois de procurar bastante, optei pelo Ateliê da Imagem, um curso na Urca, que em treze sábados começou a dar uma idéia de como utilizar a máquina e de como ver a luz com outros olhos. E confesso: tem me ajudado bastante a me desligar da rotina e do trabalho estressante. Fiquei um pouco mais sociável e viajar, que sempre foi um prazer, se tornou algo espetacular, já que a bagagem passou a retornar com imagens muito mais especiais. Em suma, fotografar é uma grande diversão.
 
A partir de agora, minha idéia nesse blog, é dividir meu olhar com quem quiser me visitar.