29 de set. de 2013

Imagens

Eu sempre gostei muito de imagens, começando pelas coleções do meu pai, onde passava horas virando as páginas, principalmente daquelas de geografia e mitologia grega, passando pelas figurinhas e papéis de carta, pelo cinema e locadora até minha parada na fotografia, agora mais participativa que coadjuvante.

Comprei a câmera DSRL, mas é óbvio que o equipamento só tira a foto, mas para fazer a foto, há necessidade de técnica e de colocar em prática aquilo que Ansel Adams demonstra em uma frase:
“You don't make a photograph just with a camera. You bring to the act of photography all the pictures you have seen, the books you have read, the music you have heard, the people you have loved.”
Então, comecei a fazer uns cursinhos, ler mais sobre o assunto e me envolver mais, afinal eu leio demais, ouço muita música, assisto muuuuitos filmes e viajo tanto quanto minha conta bancária e meus dias de férias permitem. Quanto ao amor romântico... vamos deixar esse assunto de fora, porque sou meio estável.

Nosso docente é um cara "light" e de uma forma sútil, foi passando os detalhes para montagem do quebra-cabeças, sem imposição de agenda relacionada ao tema do curso. Logo, passamos pelos temas retrato, eventos e fotojornalismo sem sentir. Na aula prática desse fim de semana, tivemos uma pauta relacionada à iniciação sobre fotojornalismo com foco em escrever uma história através de imagens. A base para o trabalho era colocar as informações necessárias nas fotos daquilo que pretendíamos expressar (lembrei da técnica de planejamento 5W2H* muito utilizada na rotina do meu trabalho administrativo). Tarefa difícil, para quem queria só colocar a sensibilidade para trabalhar. Lá vai o esboço da "matéria" (prova definitiva de que eu nasci para a Contabilidade e não para a Comunicação).

* A ferramenta 5W2H é  muito utilizada para planejamento e organização de projetos. O título vem da inicial em inglês das atividades: What (o que), Who (quem), When (quando), Where (onde), Why (por que), How (como) e How Much (quanto).

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Parque Madureira, mais uma opção de lazer



Não é só de samba que vive Madureira, bairro da Zona Norte da capital do Rio de Janeiro, há um ano, em 23 de junho de 2012, foi inaugurado o terceiro maior parque da cidade, ficando atrás somente do Aterro do Flamengo (1965) e a Quinta da Boa Vista (1930). Logo, pela cronologia, teremos que esperar mais trinta anos para que haja novo projeto para os cidadãos cariocas. 

O parque foi concebido como "área verde", mas há espanto em notar que o verde se limita às áreas gramadas, alguns jardins e palmeiras, que definitivamente não cresceram ali, o conceito de ecologia está mais voltado para a sustentabilidade, com a utilização de água das chuvas e economia de energia elétrica. Sem dúvida, os moradores da redondeza foram os mais beneficiados, já que a área de quase 100 mil metros quadrados conta com estrutura para a prática de esportes, como ciclovia, quadras de volei e futebol, além de quadra de areia, academias e uma grande área para a prática de skate e espaço cultural para shows, eventos e exposições. Na primeira fase, 900 famílias que ocupavam a área chamada de Favela Vila das Torres foram removidas na sistemática de indenizações ou habitações alternativas, criada pela Prefeitura para fins de continuidade do Projeto Rio Olímpico.

Nesse último sábado, primeiros dias da primavera com ares de verão, crianças se refrescavam no setor do jardim botânico, marmanjos se divertiam na quadra bem cuidada de grama sintética, os skatistas praticavam suas manobras,  pimpolhos curtiam os parquinhos... o local conta com quiosques organizados, limpos e com preços justos, além de banheiros e segurança da guarda municipal. 

A partir das 17:00, o programa Samba Amigo do Parque, normalmente leva nomes do samba carioca à Praça do Samba, com patrocínio da Riotur e Rádio Globo. Nesse sábado, o palco contou com a presença de Paulinho Mocidade. Na semana anterior, telões foram instalados para a transmissão do Rock in Rio. O parque já contou com projetos culturais como o Criolice, Red Bull Music Academy, apresentação de peças infantis, espetáculos de dança e eventos esportivos. Para acompanhar a agenda do parque, é só curtir a página oficial no Facebook/Parque Madureira.

Cabe ressaltar, que o local é público e gratuito, mas as regras de convivência determinadas no Decreto Municipal nr. 35.953/2012 devem ser respeitadas tanto pelos funcionários do parque quanto pelos usuários. Uma turma do curso de fotografia do Senac, em sua aula prática,  teve problemas com "supostos" funcionários, que sem identificação oficial, quiseram arbitrariamente impedir a continuidade da aula, alegando que não tinham autorização para tal. O referido decreto indica a necessidade de autorização apenas para fotografias e filmagens para fins publicitários e comerciais.

O Parque de Madureira, definitivamente, pode ser elencado no rol dos lugares a visitar na cidade do Rio de Janeiro.


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